Um dia, joguei a cautela ao vento, deixei Nova York e dirigi pelo país. Dormi no meu carro e em motéis nojentos pagos por hora. Houve momentos em que pensei que estava a apenas um momento de ser sequestrada.
Até que meu carro quebrou em uma pequena cidade no Texas.
Nunca imaginei que encontraria meu lar lá.
Mas meu lar não é um lugar.
Meu lar é ele.
Mas alguém não gostou que Terror tivesse me reivindicado como sua.
Terror
Minha mãe falou sobre uma linda garçonete que ela contratou por meses, e é uma pena que eu não a tenha conhecido antes.
Ela me tirou o fôlego.
Ela se tornou minha — coração, corpo e alma.
Minha velha senhora.
Eu queimaria o mundo para ter certeza de que ela estava segura e entregaria a ela as cinzas da nossa destruição sem hesitação.
E foi exatamente isso que eu tive que fazer quando um homem do meu passado ousou tocar no que era meu.
Ele viveria para se arrepender.
Afinal, as pessoas não me chamam de Terror sem motivo.
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