Quando Maitê Antonelli, a filha do meu amigo e sobrinha do meu irmão de consideração, entrou no meu caminho, eu não fazia ideia de que nossa relação seria tão complexa. Com 14 anos de diferença entre nós, éramos como polos ela, uma criança mimada e chorona, e eu, um homem que sempre prezou pela estabilidade de ser só e discrição.
Mas o destino adora pregar peças. Desde o momento em que ela nasceu, nossas vidas se entrelaçaram de maneira inesperada. Maitê era o problema que eu não sabia que precisava enfrentar. Ela havia ferrado a vida do meu amigo quando sua mãe anunciou a gravidez, mas o que eu não imaginava era que ela também havia mexido comigo de formas que eu não conseguia compreender.
À medida que os anos passavam, nossos laços se esfriaram. Maitê crescia, e eu me via cada vez menos envolvido em sua jornada. O que começou como uma relação de conveniência, baseada na amizade com seu pai, transformou-se em algo mais profundo e perigoso. Eu não podia desejar a filha e sobrinha dos meus dois amigos, mas o coração tem suas próprias regras.
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