Eu achava ridícula a ideia de uma noiva falsa. Minha assistente estava convencida de que essa era a única maneira de fazer com que minha mãe e a diretoria da minha empresa não me incomodassem. Minha vida já está consumida pela administração de um império hoteleiro. Nem sequer tenho tempo para a festa de fim de ano para a qual minha mãe está me obrigando a voltar para casa. Talvez eu esteja na lista dos mal comportados? Certamente que não. Na verdade, devo ter me comportado muito bem este ano, pois quando chego à suíte do meu hotel, encontro uma das camareiras dormindo na minha cama. Ela é um presente de Natal que eu não sabia que precisava. Um presente que não tenho a menor intenção de devolver. Agora que conheci Aspen, percebi que definitivamente não preciso de uma noiva falsa, preciso de uma esposa. Nunca conheci ninguém nem remotamente qualificado para essa posição. Até agora. Se ao menos ela parasse de tentar fugir de mim.
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