sábado, 31 de agosto de 2024

ENTRE DOIS AMORES

 
Até que ponto as opiniões de outras pessoas podem influenciar em nossas decisões?


Essa é a pergunta que rondava os pensamentos do político americano Nicolas Spenser. Desde que entrou para a carreira política começou a receber cada vez mais “conselhos” sobre como deveria conduzir sua vida para ser um exemplo para o povo e a imagem perfeita de um bom político.

O dever e o querer nem sempre se encontravam.

O maior problema foi quando decidiram que ele precisava de uma esposa ou uma noiva antes de iniciar a campanha para o cargo de senador, afinal um homem da sua idade não poderia continuar solteiro, ele já tinha trinta e cinco anos e precisava se mostrar um homem de família! Logo ele, que valorizava tanto a sua família, mesmo que a sua ainda não tivesse esposa e filhos. E com as pressões por uma decisão, a fila de boas candidatas só aumentava, apresentadas por sua mãe, escolhidas a dedo pelos assessores do partido, apresentadas por amigos e correligionários. Apesar de todo esse movimento ele sabia que nada adiantaria, não se casaria com alguém que não amasse.

E quem ele amava nunca seria aceita como sua esposa por todos aqueles que lhe exigiam casamento.

Serena sabia que nem tudo na vida dependia apenas de nós mesmos, mas acreditava que poderia sempre optar por buscar a melhor alternativa. Mesmo com a vida lhe passando muitas rasteiras, continuou levantando-se e tentando novamente. Aprendeu que sendo imigrante e pobre as coisas seriam mais difíceis, mas nunca desistiria de lutar. O que ela não esperava era encontrar a luz que brilhava naqueles olhos dourados e que iluminaria os seus dias.

Mas ele estava tão distante dela quanto o sol.

Um clichê?
Talvez.
Uma história recheada com diferenças sociais, preconceitos, desencontros, muito carinho e cenas bem quentes?
Com certeza.


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