MARCELA NOVAES
Meu novo chefe podia não ser um demônio, mas aturá-lo durante seis meses seria meu inferno astral aqui na terra. O gostoso era arrogante, egocêntrico, antissocial e não sorria, além de dar a entender que eu era burra quando me olhava de forma demorada. O problema era que eu não conseguia tirar os olhos dele, e ele não conseguia tirar as suas enormes mãos de mim.
Eu não precisava de um cara de 1,92m; forte, moreno e tatuado me olhando como se eu fosse uma refeição, adorando meu corpo, provocando-me sensações que nada se comparavam as que senti com outros homens. Ou precisava urgentemente e não queria dar o braço a torcer. Aceitei um emprego onde meu chefe me deixava de joelhos, literalmente, e isso era excitante e bastante arriscado.
Porém, tudo mudou quando descobri o seu segredinho sujo, o motivo de manter-me trabalhando ao seu lado quando pensei em sair desse emprego. Jamais perdoaria o Dante, era a minha honra e a da minha família que estavam em jogo agora. O único problema? Ter engravidado na última noite que passamos juntos...
DANTE SALVATORE
Eu sabia que era uma péssima ideia contratar a Marcela para ser a minha secretária, e poderia listar vários motivos para isso. Ela tinha um jeito petulante, e não pensava muito para me retrucar. O pior era que eu gostava de como ela me enfrentava, e esse era o meu ponto fraco. Essa mulher me mostrou bastante, por dentro e por fora, e agora eu a queria cada vez mais.
O meu maior erro foi me permitir tomar aquela boca gostosa e provocante que desde então, me fazia perder o controle em qualquer situação. Desejava a minha secretária em todos os momentos, sabendo que esse era o erro mais gostoso que havia cometido nos últimos anos. Determinadas regras nascem para serem quebradas, e não estaríamos a salvo trabalhando no mesmo andar. Sozinhos.
No entanto, tudo mudou, principalmente para mim. Ela tinha a resposta do que busquei desde os meus 12 anos de idade, e não me revelou. Se ela quer inventar um motivo para me odiar, tudo bem, mas eu tenho os meus, e ela saber da verdade que tanto procurei e não me contar faria com que ela se arrependesse amargamente...
TRECHO
“— Entenda uma coisa... — disse, sério, agora segurando meu queixo. — Sou possessivo com o que é meu.
— Eu não sou sua — rebati, com a mesma intensidade com que ele proferiu essa frase.
— Sim, é. Sua boca pode até dizer que não, mas o seu corpo não contesta — afirmou, mordendo o lábio inferior. — E, assim como você é minha, eu sou seu, garota. Minha garota.”
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